A dupla madeirense Pedro Mendes Gomes-Nuno Rodrigues confirmou plenamente a sua evolução na condução em piso de terra, rubricando uma actuação altamente positiva nesta edição do PT-Rali de Portugal, que concluiu numa honrosa 17.ª posição.

Na verdade e depois de um “baptismo” algo complicado na prova de abertura do Nacional, Pedro Mendes Gomes entrou para este Rali de Portugal com a intenção de continuar a sua adaptação e fê-lo de um modo admirável: “O facto de tirar notas e confirmá-las com tão poucas passagens por classificativa acaba por ser uma experiência enriquecedora para um piloto, pois exige muito mais em termos de improvisação, isto se quisermos manter uma toada elevada. Proporciona uma maior desenvoltura, permitindo-nos andar depressa em terrenos que não dominamos, ao contrário de outras provas, como as que se realizam na Madeira, que conheço de olhos fechados.”

Pedro Mendes Gomes e Nuno Fernandes levaram a cabo uma prova isenta de problemas, levando o único ŠkodaFabia RS TDI ao final da prova: 2Não fosse um furo no primeiro dia e umas ligeiras dificuldades com o esguicho do vidro na manhã do segundo, diria que não tivemos qualquer problema ao longo da prova. Neste segundo dia perdíamos muito terreno para os nossos mais directos adversários no troço de Almodovar, demasiado rápido para a velocidade de ponta de que dispomos, mas nas outras duas classificativas jogámos de igual para igual. Foi óptimo terminar a prova e agora há que continuar a trabalhar para evoluir ainda mais, pois sinto que o posso fazer.”

Apesar do problema de direcção que os levou à desistência no primeiro dia, Gustavo Louro e Tiago Azevedo beneficiaram do regulamento para participar na segunda etapa, ao longo da qual a dupla açoriana foi testando diferentes afinações para o carro: “Foi pena o que aconteceu na primeira etapa, já que hoje levámos a cabo seis classificativas isentas de qualquer problema. Aproveitámos para testar diferentes soluções de afinação de suspensão, procurando adaptar da melhor forma o carro ao meu tipo de condução. Penso que ainda temos terreno onde poderemos evoluir em termos mecânicos, sobretudo a nível da gestão do motor com a nova caixa de velocidade e penso que é por aí que teremos de avançar no futuro.”