Piloto do C2 Rally Team Brandymel vence primeira etapa A dupla Vítor Pascoal/Duarte Costa lidera a classificação do Challenge C2/Total no final da primeira etapa do PT Rally de Portugal. Um resultado que abre boas perspectivas para repetir o resultado obtido na prova inaugural do campeonato, em que obteve a vitória entre os C2.
Como é seu apanágio, Vítor Pascoal iniciou a prova com algumas cautelas, visando proteger a mecânica do carro, mas no final da quarta classificativa ocupava já o primeiro lugar, fruto de um andamento muito vivo. No final do dia, após completadas os seis sectores selectivos, o piloto do C2 Rally Team Brandymel tem já uma vantagem de um minuto e meio sobre o segundo classificado entre os C2 e mais de quatro minutos sobre o terceiro.
“Entrámos no primeiro troço com algumas cautelas, mas a partir daí tentámos impor um ritmo mais agressivo. O grande problema que encontrámos foi mesmo o facto de na quase totalidade das Especiais temos tido de ultrapassar concorrentes que largavam á nossa frente. Uma situação que nos prejudicou e que é fruto da nossa ordem de partida. Algo que julgo dever ser revisto pela organização”, afirmou o piloto no final do primeiro dia de prova.
No que à classificação geral diz respeito, a dupla Pascoal/Costa realizou uma prova de trás para a frente, acabando a etapa de sexta-feira no 25º posto, depois de registar subidas na classificação em todas as Especiais.
Para a segunda etapa que se disputa este sábado, dia 2 de Abril, a dupla do C2 Rally Team Brandymel irá procurar “defender o primeiro posto no troféu, tentando não correr riscos desnecessários. No entanto, as classificativas são muito longas e a diferença que tenho para o segundo classificado impõe que adopte um ritmo rápido, porque a qualquer momento pode surgir um imprevisto”, salientou Vítor Pascoal.
Menos sorte, nesta primeira etapa do PT Rally de Portugal, tiveram Nuno Barroso Pereira e Filipe Martins, ao verem goradas as suas hipóteses de uma boa classificação no Challenge C2/Total por terem sido obrigados a desistir ainda no primeiro sector selectivo. Um facto que se ficou a dever à quebra do tirante da roda dianteira direita, numa altura em que os tempos intermédios mostravam que o piloto do Porto era o quarto mais rápido no troféu.
Minutos após ter sido obrigado a parar o C2, Nuno Barroso Pereira não escondia o desencanto face à situação, explicando desta forma o sucedido: “Estávamos a andar bem e a cerca de doze quilómetros após a partida da primeira Especial bati numa pedra à saída de uma direita rápida que partiu o tirante da roda, afectando ainda a direcção. A partir daí ainda tentei chegar ao fim do troço, mas foi manifestamente impossível e tive de parar o carro”.
“É pena que tal nos tenha sucedido. Sabia que este seria um rally muito duro, mas confesso que tinha boas perspectivas. Contava ficar entre o quarto e quinto lugar entre os C2. Antes disto nos acontecer vínhamos a andar bem e tratando-se de um rally muito longo, seguramente que vão haver algumas desistências”, confessa o piloto do Porto, adiantando tratar-se de um tipo de piso que lhe agrada. “Ao invés da minha primeira experiência em terra no Casino da Póvoa, aqui o piso é igualmente duro mas que possibilita uma condução muito agradável”, conclui Nuno Barroso Pereira.
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